ESG: um caminho promissor para o planeta e para os negócios
Impulsionadas pela pandemia, as práticas ESG têm se tornado cada vez mais uma preocupação central para empresas e investidores ao redor do globo. O ESG, cuja sigla significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), se baseia em uma metrificação do impacto socioambiental de um negócio. Essas boas práticas impactam fortemente na imagem das empresas e há uma crescente exigência pela sua adoção, por parte de acionistas e também de consumidores, cada vez mais preocupados com os impactos das crises ambiental e climática.
As práticas previstas pela agenda ESG
Para um negócio se enquadrar nos critérios ESG, é necessário que esteja alinhado a algumas práticas, que compõem os três pilares da sigla. No pilar ambiental, destaca-se a preocupação com ações que promovam a preservação e a recuperação do meio ambiente. No âmbito social, é necessário que a empresa promova ações em prol da comunidade em que está inserida, através, por exemplo, da diversidade, da proteção dos direitos humanos e do bem-estar animal. Já no critério de governança, está inserida a organização interna da empresa, levando em conta fatores como a sua estrutura de gestão e a sua relação com os funcionários.
As tendências internacionais do ESG
Segundo a OMC (Organização Mundial do Comércio), em 2019, o Brasil representou apenas 1,2% das exportações e 1% em importações em ESG. Portanto, há um grande potencial de crescimento da participação brasileira nesse comércio, que tende a crescer exponencialmente nos próximos anos. Responsável por 26% do PIB brasileiro e com forte impacto no meio ambiente, o agronegócio é um exemplo notável de setor que deverá se adaptar aos critérios ESG para garantir o acesso a novos mercados no exterior e até mesmo para manter os mercados já explorados, de forma a evitar pressões e até mesmo sanções internacionais. No entanto, empresas dessa área que adotarem as práticas ESG têm potencial para liderarem a transformação do setor em âmbito internacional.
A adoção de práticas ESG pode tornar as empresas mais competitivas globalmente, além de causar uma série de impactos positivos na sociedade e no meio ambiente. Ademais, segundo a ABRACOMEX, "ignorar [as práticas ESG] é um risco para um mercado cada vez mais preocupado com isso". O mercado europeu é exemplar nessa questão, já que recentemente foi aprovado o Pacto Verde, com a premissa de reduzir as emissões de gases do efeito estufa até 2030. Dentre as medidas que serão adotadas, destacam-se as tarifas para produtos importados cuja produção utiliza grandes quantias de carbono. Mas acima de tudo, essa nova legislação será uma oportunidade de inserção para as empresas brasileiras adeptas ao ESG.
A importância do auxílio de uma consultoria internacional
Ainda que os critérios ESG sejam os mesmos em todos os países, trata-se de uma agenda repleta de especificidades e, cada vez mais, de regulamentações. Assim, para que uma empresa que faz uso de práticas ESG tenha uma inserção internacional assertiva, a atuação de uma consultoria, como a da Prisma, é essencial, por exemplo, através de uma Lista de Fornecedores, para mapear os que se enquadram nesses critérios sustentáveis, ou também de Atualizações de Mercado, a fim de mapear as tendências desta área em constante mudança.
Por Giovanna Relva em 08/12/2021
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