Os 30 anos de Mercosul e suas potencialidades
O Mercado Comum do Sul completou 30 anos no ano de 2021, e durante essas três décadas diversos benefícios econômicos e políticos foram gerados para os cinco países que compõem o bloco: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que aderiu ao bloco em 2012 mas se encontra suspensa por infringir regras do bloco. De forma geral, o bloco é um instrumento utilizado pelos países-membros para a promoção da cooperação, do desenvolvimento, da paz e da estabilidade na América do Sul. Em outras palavras, o Tratado de Assunção – o que criou o bloco – estabeleceu um modelo de integração entre os países com a lógica de mercado comum, isto é, livre circulação de bens, serviços, pessoas, informações e mercadorias.
A grandeza do comércio no âmbito do Mercosul
Os cinco países-membros do Mercosul, juntos, ocupam cerca de 72% da extensão total da América do Sul, uma área três vezes maior do que a da União Europeia. O total de habitantes chega a 288,5 milhões, também cerca de 70% do total de pessoas sul-americanas, e o PIB é de US$ 2,79 trilhões, 76% do total de US$ 3,66 trilhões da América do Sul inteira. De forma geral, o bloco, em dados reais, representa a 5ª maior economia do mundo. Na região, há ainda outros países que participam do bloco, porém como associados, eles são: Chile, Bolívia, Equador, Colômbia, Guiana, Peru e Suriname. Para esses países, não há a Tarifa Externa Comum (TEC), utilizada pelos países-membros, ou seja, não há uma tarifa comum para transações comerciais.
As trocas dentro do bloco multiplicaram-se em sete vezes desde sua criação, passando de US$ 4,5 bilhões em 1991 para US$ 33,5 bilhões em 2019, levando-se em conta apenas o comércio entre os sócios fundadores. Além disso, segundo o site do Ministérios das Relações Exteriores do Brasil, o MERCOSUL é o principal receptor de investimentos estrangeiros na região. Segundo os últimos dados disponíveis na UNCTAD, o Mercosul recebeu, em 2019, 45,3% dos investimentos estrangeiros diretos na América Latina e Caribe e 67,3% dos investimentos estrangeiros diretos na América do Sul. Houve também aumento da participação percentual do bloco como destino de investimentos estrangeiros no mundo: nos anos pré-crise (2005-2007), o Mercosul recebia 2% do investimento mundial; em 2015, recebeu 4,4%; e, em 2019, 4,8%. A ampliação da agenda econômica da integração contribuiu também para atrair e impulsionar investimentos diretos entre os países do bloco.
A modernização do Mercosul
Recentemente, também de acordo com o site do Ministérios das Relações Exteriores do Brasil, o Mercosul tem passado por um processo de modernização, com o objetivo de dar maior dinamismo às negociação de acordos comerciais com terceiros e também as trocas econômicas entre os países. Com esse processo, pretende-se uma maior abertura e a integração com o mundo, e também produzir efeitos concretos na vida dos cidadãos sul-americanos. Além disso, há o objetivo de obter mais mercados para exportações e acesso a importações de alto conteúdo tecnológico e a custos reduzidos, que sirvam de potencial para produtores e exportadores nacionais.
A importância do auxílio de uma consultoria internacional
Diante desse processo que passa o Mercado Comum do Sul, é de extrema necessidade uma preparação e um estudo para que empresários, produtores e exportadores em geral possam ter uma maior segurança e assertividade em seus investimentos. Os serviços da Prisma, por exemplo, podem suprir essa necessidade e ajudar a internacionalização de sua empresa de forma segura.
Por Guilherme Gomes em 29/09/2021
Fontes: