Óleo de amendoim: exemplo de diversidade do mercado brasileiro
de grãos
O Brasil é um exportador tradicional de amendoim, sendo responsável por cerca de 80 a 90% da produção de grãos, ocupando papel expressivo no mercado interno e externo. No que tange o mercado de óleos vegetais, sabe-se que o amendoim sofreu uma regressão de produção a partir da década de 1970, quando a soja, e o subproduto farelo de soja, conquistaram o mercado internacional devido a alta demanda por alternativas que pudessem satisfazer a alimentação de animais confinados.
O óleo de amendoim está presente nas indústrias farmacêutica, alimentar, veterinária e cosmética. De forma não refinada, é utilizado como combustível, na indústria de sabões finos e lubrificante, já na indústria de alimentos, está se popularizando entre países consumidores de azeite de oliva, sendo utilizado em pratos como saladas, na indústria de confeitos e doces e para suplementação proteica, uma vez que o óleo é rico em vitamina E.
Comércio exterior
No ano de 2018, a taxa de exportação de óleo de amendoim cresceu 33% em relação ao ano anterior, o que corresponde a cerca de 63 mil toneladas e US$72 milhões. Os principais destinos das exportações são China, com cerca de 60%, e Itália com 39%. Com relação aos principais municípios produtores, podemos citar Catanduva, que nos últimos cincos anos exportou entre 22 e 27 mil toneladas ao ano, seguidos por Jaboticabal e São Paulo, que correspondem a 56% das exportações brasileiras do produto, segundo o Instituto de Economia Agrícola.
A importância da atuação de uma consultoria internacional
As previsões para 2020 são de crescimento para o mercado de óleos vegetais brasileiros e o óleo de amendoim é um componente promissor desse setor. A Prisma pode te ajudar a entender este nicho de mercado, fornecendo pesquisas de destino e mapeamento estratégico para inserção internacional de produtores nacionais.
Por: Raphaela Carramillo em 27/02/2020
Fontes: