A ascensão do Pistache no mercado brasileiro
Tendência culinária das redes sociais, o consumo do pistache vem se tornando cada vez mais frequente no mercado brasileiro. Popularmente conhecido no Oriente Médio, a oleaginosa apresenta benefícios para a saúde, sendo recomendado em casos de Diabetes tipo 2, além de ser rico em fibras, manter o açúcar controlado e diminuir chances de doenças como o câncer. Anteriormente utilizado para principalmente em preparos de pratos salgados, atualmente o pistache demonstra crescente potencial na confeitaria brasileira.
O mercado Internacional
Se tratando da produção, a América do Norte lidera o mercado do pistache visto que seu clima propicia um cenário ideal para o cultivo da oleaginosa. Assim, é possível destacar que o continente foi responsável por 58% da produção mundial no ano de 2018, no ano anterior, os Estados Unidos se destacou como maior exportador, com a China e a União Européia sendo seus principais clientes.
Pesquisas relatam que até o final de 2029, o consumo de pistache deverá atingir aproximadamente US$ 5,85 bilhões, isso se deve também ao aumento gradativo na procura por alimentos saudáveis. Entretanto, os hábitos saudáveis não são exclusivamente responsáveis pelo crescimento do consumo de pistache, no Brasil, o ingrediente tem mostrado grande potencial no preparo de doces e sobremesas.
O consumo brasileiro de pistache
Segundo a Food and Agricultural Organization (FAO) em 2022, a área de produção desse tipo de noz beirava a cerca de 1,2 milhões de hectares. Todavia, estatísticas demonstram que o consumo da oleaginosa vem crescendo mais rápido comparado a sua produção, o que justifica os valores altos do quilo do pistache. Ademais, o Brasil também não possui um ambiente favorável para a plantação de pistache, porém, há o incentivo por parte da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (FAEC) em um plantio experimental no estado.
Mesmo com esses fatores, o pistache caiu no gosto dos brasileiros, o que contribuiu fortemente para os recordes de importações em 2023. Impulsionado especialmente através das redes sociais, a demanda pelo pistache no Brasil se mostrou crescente. Somente no ano passado, US$8,8 milhões foram importados, o que equivale a 608 toneladas de pistache. Dessa maneira, é possível destacar os Estados Unidos como o principal fornecedor de pistache para o Brasil, representando em torno de 77,7% das exportações.
Expansão e oportunidades
Portanto, o potencial crescimento do pistache no mercado se demonstra elevado, uma vez que o Brasil apresenta-se como um ativo consumidor da noz. Dito isso, com a atualização de mercado é concebível manter-se atualizado em relação às possíveis oportunidades de investimento do pistache dentro do mercado brasileiro. Além disso, com a importação da noz, é necessário que haja uma lista de possíveis compradores, a fim de já ter pré-estabelecido possíveis clientes desta oleaginosa tão consumida em sobremesas pelos brasileiros.
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Por: Andressa Amorim em 15/05/2024
Fontes: