A ascensão do mercado nacional da floricultura: A valorização das rosas brasileiras
O mercado internacional
Em âmbito internacional, a dominação dos Estados Unidos, Europa e Japão no mercado é visível, movimentando juntos cerca de US$21 bilhões. No continente europeu, a Holanda detém 51% das exportações mundiais de plantas ornamentais. Ainda, pesquisas revelam que o consumo per capita de flores cortadas é mais alto em países de primeiro mundo.
Por sua vez, os Estado Unidos possui os territórios da Flórida, Califórnia e Havaí como as principais regiões produtoras, sendo a última competidora direta dos produtos brasileiros devido ao clima tropical. O Japão, por outro lado, possui um mercado nacional tão grande que a oferta interna não atende à demanda japonesa. No país, a produção de flores de corte, com destaque para a rosa, representa mais de 40% do mercado de flores e plantas ornamentais, tornando-o o principal mercado desses produtos do sudeste da Ásia.
As flores no panorama brasileiro
Engana-se quem pensa, no entanto, que plantas ornamentais são produtos restritos às camadas de alta renda. O mercado nacional de flores, entre elas as rosas, está em ascensão e vive uma febre. Nos estados de São Paulo e Minas Gerais, essencialmente, o cultivo das rosas como atividade econômica é uma realidade. Apesar desse fato, é importante destacar que, em função da demanda, o número de produtores dedicados ao cultivo de roseiras em outras partes do Brasil é crescente, principalmente para mercados localizados onde o encurtamento da distância promove maior qualidade e redução de custos de comercialização. Ainda, no Brasil, a produção é bastante diversificada, onde pequenos, médios e grandes produtores coexistem.
Estima-se que o setor movimenta em torno de US$600 milhões anuais, sendo São Paulo o maior representante desse número, com 70% da produção interna. Em seguida, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais aparecem entre as posições de destaque. Nesse último estado, por exemplo, está localizada uma empresa exportadora de rosa cortada para o mercado europeu. No estado de São Paulo, entre as principais áreas de produção estão Holambra, Atibaia e Ibiúna. Ademais, em 2017 o consumo de flores teve um crescimento de 15% em algumas regiões do país, inclusive em áreas paulistas.
Expansão e oportunidades
Portanto, o potencial crescimento no mercado de flores é elevado, uma vez que o Brasil possui recursos para ampliar as exportações, inclusive de mudas, dependendo do contexto desejado. Vale ressaltar que entre os principais importadores de rosas do Brasil estão Estados Unidos e Itália. De forma melhor ainda, o cenário interno vem sendo benéfico de forma que os produtores, muitas vezes, possuem dificuldades em atender as demandas dos pedidos, transformando, involuntariamente, o país em um importante comprador de flores.
Dessa maneira, é evidente que o panorama da floricultura, em especial da rosa, vem sendo favorecido tanto em âmbitos nacionais quanto internacionais. Diante das oportunidades, para que vendas e produções sejam expandidas para locais certeiros, se faz necessário o entendimento correto do mercado. Para que essa análise seja completa, empresas de consultoria como a Prisma Consultoria Internacional são fundamentais no auxílio direto ao produtor. Caso tenha interesse em entender melhor sobre estratégias bem estruturadas e conhecimentos profundos do mercado, agende um diagnóstico gratuito com a nossa equipe através do site ou pelo e-mail contato@prismajr.com!
Por: Fernanda Sá em 20/10/2023
Fontes:
bit.ly/3QrGLzG