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     Original do Brasil, mas levada pelos portugueses para regiões da África e da Ásia, a castanha do caju, verdadeiro fruto do cajueiro, vem deixando suas marcas mundo afora e na economia brasileira. Produzida, principalmente, nas regiões costeiras do Nordeste, o cultivo dessa castanha se consolidou nos últimos anos como uma atividade de grande relevância socioeconômica da região.

    Entre os estados nordestinos, os que se destacam como maiores produtores e exportadores, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), são o Ceará, o Piauí e o Rio Grande do Norte, os quais contabilizaram cerca de 90,5% da produção nacional em 2019 . O estado cearense, líder nas exportações, acumulou, entre janeiro e abril de 2019, US$ 35,2 milhões em vendas ao exterior, de acordo com o Centro de Negócios Internacional do Ceará (CIN).

Importantes consumidores na América do Norte e Europa

 

   Tais vendas possuem como principal destino os Estados Unidos que, durante esse mesmo período de tempo, consumiram 41,3% do total exportado em castanhas pelo Ceará, totalizando US$ 14,5 milhões. Outros importantes compradores são o Canadá, com US$ 3,5 milhões, e Itália, com US$ 3,2 milhões. Além deles, Alemanha e Portugal também constituem importantes compradores, visto que suas demandas, em 2018 e em 2019, período analisado pelo CIN, cresceram 256,2% e 300%, respectivamente.

Alto potencial na exportação também de subprodutos

 

   Dados ainda mais recentes divulgados no relatório mensal de Agosto de 2020 pela CONAB, mostram que a produção nacional vem aumentando a uma taxa média anual de 7,8% entre 2015 e 2019 e que as estimativas são de que a produção para o ano de 2020 dos três principais estados totalize 136,2 mil toneladas. Além disso, as exportações de castanha de caju sem casca situaram-se em 1,5 mil t, um aumento de 4,1% em relação ao mês anterior, ao mesmo tempo em que as exportações de castanha de caju com casca resultaram em US$ 292,6 mil e 444,0 t entre janeiro e agosto de 2020, um expressivo aumento em relação ao ano mesmo período de 2019.

 

     Ademais, como se não bastasse o altíssimo potencial da castanha de caju, seu subproduto, o líquido da castanha de caju (LCC), bastante utilizado na fabricação do verniz, de inseticidas e de antioxidantes para óleos naftênicos, também se encontra em um momento favorável no mercado. Somente entre janeiro e abril de 2019, o Ceará arrecadou US$ 647,9 mil em vendas para o exterior, principalmente para Espanha e Portugal, o que representou um aumento de 26,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Momento favorável no mercado

 

   Nesse sentido, pode-se dizer que a castanha de caju brasileira se encontra em uma momento extremamente favorável no mercado internacional. Tanto o produto como seus derivados apresentam dados significativos de aumento e, mesmo em um contexto pandêmico, os preços no atacado apresentam alta, revelando um mercado interno firme que, utilizando de serviços como os da Prisma, poderá ser bem explorado. 

Importância de uma consultoria internacional

 

     Já em âmbito internacional, o Brasil, desde 2018, segundo a CONAB, ocupa a posição de 6º maior exportador do produto sem casca, ficando atrás apenas de líderes do ramo como Índia e Vietnã, o que indica boas perspectivas e oportunidades para o futuro. É nesse contexto, então, que surge a essencialidade da Prisma, uma empresa que disponibiliza as ferramentas de análise e pesquisa inteligente para ajudar seus clientes a achar o mercado ideal e favorável para seus investimentos.

 

Por Annaluisa Lima em 04/12/2020  
   

Fontes

https://bit.ly/33FSaDm

https://bit.ly/3lJeOAO

https://bit.ly/39JHisa

https://bit.ly/37ty404

https://bit.ly/33MStMS


 

Oportunidades no mercado de castanha de caju

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